Se cairmos, Ele nos estenderá as mãos


Caminhar com Deus parece algo tão fácil, analisando a parte teórica, não é mesmo? Não imaginamos que iremos cair. Esperamos que Deus sempre nos carregue, e nem nos importamos em aprender a andar sozinhos, não corremos atrás de nada. E Deus não quer isso de nós. Ele nos ampara, porém Ele quer mais. Ele quer que andemos sozinhos, e que quando der, comecemos a correr para Ele. Então, Ele nos pegará no colo, nos elevará até as montanhas, e nos mostrará as mais lindas obras. Só existe um problema... como queremos somente ser carregados, não fazemos questão de aprender a andar, e quando Deus nos coloca no chão, e abre os braços a nos esperar (assim como um pai que vê seu filho dando os primeiros passos), Ele nos vê cair. Ele corre, nos pega no colo de novo, e gostamos disso. Ele nos cura, nos faz descansar, e logo já nos devolve ao chão para podermos correr juntos. E nós caímos de novo. Nossos joelhos se abrem, o sangue escorre, a dor é visceral, e o medo aparece... o medo de cair de novo. Só queremos ser carregados, não queremos andar. Queremos receber de Deus, mas não queremos correr atrás. O sangue ainda escorre. A dor é tanta, que se transforma em algo concreto, quase podemos tocá-la.  Deixamos de lado a igreja, as leituras da bíblia. Deixamos Deus. Temos medo da próxima vez que Ele nos colocar no chão. Então ficamos lá. Deitados. Sangrando. Doloridos. Sozinhos. Melhor dizendo, achamos que estamos sozinhos, nossa dor nos cega. Não vemos Deus estender a mão para nos levantar e caminhar conosco. O interessante é que mesmo depois de cairmos Ele está lá, querendo nos ensinar a andar. Ele não desiste. Porque não desiste? Já desistimos de nós mesmos, nos conformamos com o chão, com o sangue e com a dor. Mas Ele não desiste... Por quê?  Por que Ele nos ama assim? Por que Ele me ama assim? Eu não mereço. Mas ainda assim, Ele me ama. Então consigo o ver com as mãos estendidas para mim. Quero ser merecedor de tocá-las, merecedor do seu amor. Não quero mais que Ele me veja assim: deitado, gemendo em dores, sangrando. Entendo, que mesmo que eu não queira, Ele me verá assim, pois sei que vou cair. Mas agora sei também, que Ele me ama antes mesmo de eu o amar, e que mesmo com aquela dor visceral que eu possa sentir, Ele me estenderá a mão. Só resta a mim a escolher, entre ficar deitado com os joelhos sangrando, ou pegar na mão dEle, e aprender a caminhar. Eu escolho aprender a caminhar. Faça sua escolha, Ele está a sua espera. 

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